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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Laboratório português desenvolve telas/ecrãs do futuro

Ecrãs/telas flexíveis e invisíveis, janelas inteligentes e informação no vidro dos automóveis estão muito próximo de serem realidade. Um laboratório português está a desenvolver em colaboração com a Samsung e a Fiat a tecnologia que vai permitir num futuro próximo a eletrônica transparente.

“Esqueçam Estados Unidos e Japão: o campo da eletrônica/eletrónica transparente pôs Portugal no mapa”. A afirmação é do European Research Council. O laboratório de Nanofabricação do Centro de Investigação de Materiais da Universidade Nova de Lisboa está a desenvolver o projeto INVISIBLE, considerado pelo European Research Coucil como um dos projetos completamente inovadores e totalmente originais.“Esqueçam Estados Unidos e Japão: o campo da eletrônica/eletrónica transparente pôs Portugal no mapa”

Aquilo que começou por ser ficção científica está a um passo de se tornar realidade. O filme Relatório Minoritário começou por se basear nas primeiras pesquisas sobre o assunto, depois vieram as antevisões mais realistas sobre espelhos interativos. Agora é a vez de o futuro se tornar realidade.

A investigadora Elvira Fortunato é a peça-chave deste projeto. Considerada um dos cinco cientistas de topo na eletrônica/eletrónica transparente, foi a inventora do transístor de papel.

O avanço que o projeto INVISIBLE propõe é a fabricação de ecrãs/telas transparentes com recurso a óxidos metálicos, tais como o óxido de zinco, com semicondutores com resultados melhores do que os atuais materiais, entre os quais o silício.

O European Research Council (ERC), que financia o projeto em 2,25 milhões de euros, a linha de investigação seguida pelo INVISIBLE tem como principais vantagens não desperdiçar tanta energia e a sua fabricação ser mais barata e rápida e ser um material que não se deteriora. De acordo com o ERC, a investigadora Elvira Fortunato e a sua companhia “já conseguiu processar óxidos metálicos à temperatura ambiente, o que o torna o processo de fabricação mais barato e fácil do que a utilização dos caros fornos “.

Em declarações ao português Jornal de Notícias, Elvira Fortunato não quis adiantar mais sobre a sua investigação, lembrando que “das coisas novas, nada há que possa revelar-se”.

A Samsung e a Fiat são parceiras nesta investigação, estando assim na linha da frente para um novo salto tecnológico na eletrônica/eletrónica de consumo. Os espelhos interativos já estão em comercialização pela Cybertecture, mas com uma tecnologia que rapidamente se vai tornar obsoleta com o trabalho desenvolvido em Portugal.

Fonte


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