Até ao final do ano, o Google+ deverá lançar uma versão da rede social só para empresas.O Google+ é uma nova tentativa do gigante norte-americano para fazer face ao crescimento do Facebook, que já conta com mais de 750 milhões de contas activas no mundo inteiro. Só que, para já, a rede social da Google não quer empresas a criar perfis e, por isso, suspendeu todas as contas que não tenham sido criadas por pessoas. Entre as suspensões estão a RTP e o jornal "Público", que terão assim de esperar mais alguns meses para poderem fazer parte da rede. "O nosso perfil não está apagado, está suspenso", explica uma fonte do canal público ao Diário Económico. "Conseguimos ver os ‘streams' [dados] das pessoas, não temos é a opção para publicar."No blogue da RTP, "Estado do Sítio", o canal anunciou no passado dia 8 de Julho que tinha aderido ao Google+. "Somos talvez a primeiríssima marca em Portugal a entrar e, pelos rumores que se debatem na ‘web', também poderemos bem ser a primeira a ter de sair", escreviam na altura. Foi quase uma premonição. Perto de dois mil seguidores depois, a mensagem no perfil explica que este se encontra em análise.O mesmo aconteceu com a conta do "Público". Fonte oficial do jornal explicou ao Diário Económico que, na altura da suspensão, tinham perto de mil seguidores. Foi feito um pedido de reavaliação e o Google respondeu: "Pediram paciência", já que vai estar disponível uma plataforma só para empresas, adiantou a mesma fonte.Empresas à parteEstes não são casos isolados. Aliás, faz parte da estratégia oficial da Google não permitir empresas na nova rede social. Por exemplo, um dos mais conhecidos ‘sites' de tecnologia e ‘social media', o Mashable, foi removido na mesma altura em que as marcas portuguesas foram suspensas. Na altura, a conta no ‘site' tinha mais de 103 mil seguidores e era o quarto mais popular segundo o site SocialStatistics.com.No blogue oficial, o gestor de produto do Google+, Christian Oestlien, esclarece que a rede ainda não está pronta para receber perfis de organizações, tanto que é um "momento constrangedor quando perguntamos qual o sexo da (ou será do?) Ford". Por isso, a empresa está a desenvolver uma plataforma exclusivamente dedicada às empresas que deverá ser apresentada até ao final do ano.Para já, o Google está a convidar as organizações a fazer uma pré-inscrição com o objectivo de fazer um projecto-piloto para avaliar "o efeito da inclusão de marcas no Google+". Por fim, o gestor de produto da rede social faz um apelo: "Tenham paciência enquanto construímos a plataforma".Ironicamente, entre as contas individuais já registadas, Mark Zuckerberg, co-fundador do Facebook e concorrente do Google+, é o que mais seguidores tem na rede criada pelo motor de busca mais popular do planeta.Fonte
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