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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Motor de busca da Microsoft inclui recomendações dos “amigos” do Facebook

O motor de busca Bing, da Microsoft, vai passar a incluir as páginas que os contactos no Facebook assinalaram com o popular botão “Gosto”. A ideia é que a opinião das pessoas conhecidas é fundamental no momento de tomar decisões.

“A pesquisa diz-nos que 90 por cento das pessoas procuram conselhos directamente da família ou amigos como parte do processo de decisão”, explica a equipa do Bing, notando que é frequente as pessoas irem ver filmes que foram arrasados pela crítica, mas recomendados pelos amigos. “Historicamente, a pesquisa não tem incorporado este ‘efeito do amigo’ – e 80 por cento das pessoas vão adiar a decisão até terem o selo de aprovação do amigo”.

A integração com o Facebook vai mais longe. Se o utilizador procurar uma pessoa que seja um dos seus contactos na rede social, o perfil dessa pessoa é mostrado, o que inclui (se existirem) fotografia e um pequeno excerto biográfico. Já ao pesquisar por uma local (como uma cidade), o motor de busca lista os “amigos” que vivem nas proximidades.

O utilizador pode também usar o Bing para criar uma lista de compras e partilhá-la no Facebook, para poder receber dos "amigos" recomendações sobre os produtos.

Para ter acesso à nova funcionalidade, é necessário que o utilizador tenha entrado no Facebook antes de fazer a pesquisa.

A medida é mais um passo para aproveitar a informação do círculo social, na linha daquilo que também o Google começou recentemente a fazer, ao incluir nos resultados das pesquisas conteúdo criado pelas ligações do utilizador em redes sociais, incluindo o Twitter e o Facebook.

Para além disto, o Google introduziu há pouco tempo, e ainda em fase experimental, um botão semelhante ao do Facebook, para as pessoas assinalarem os sites de que gostam.

Os dados do Facebook estão, porém, a ser usados pelo Google contra a vontade da própria rede social. Foi precisamente esta funcionalidade da pesquisa que fez com que o Facebook contratasse uma agência de comunicação, para tentar levar a que os órgãos de comunicação social dessem cobertura negativa à forma como o Google está a tratar a informação pessoal – uma manobra que foi amplamente criticada e se transformou num embaraço para o Facebook.

Mas o caso é diferente com a Microsoft, que pode formar com o Facebook uma aliança estratégica importante contra o Google e que detém uma participação de 1,6 por cento na rede social.

Fonte
publico.pt
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