O facto de ser mais fácil de transportar é a principal razão apontada pelos 77 por cento de utilizadores de tablets que já passaram a usar o dispositivo para desempenhar tarefas para as quais costumavam recorrer ao computador ou portátil.
A conclusão é de um estudo da Nielsen, realizado durante o mês de Abril, nos EUA, e agora divulgado. A análise revela as nove principais razões pelas quais os consumidores estão a acolher este tipo de equipamentos - contrariando o que previram muitos cépticos.
De acordo com os dados publicados, a simplicidade do sistema operativo/interface de utilização surge logo de seguida na lista de motivos, sendo apontada como determinante por 21 por cento dos inquiridos. A potabilidade foi referida 31 por cento.
Seguem-se a rapidez com que os aparelhos podem ser ligados e desligados (15%), a conveniência (12%), tamanho (12%), o facto de poderem ser usados em múltiplas localizações (12%), rapidez de processamento (11%), apreço pelas funcionalidades próprias do dispositivo - como calendário, aplicações, etc - (10%) e o pouco peso (7%).
A consultora observou ainda que 35 por cento dos proprietários de tablets que também têm um computador (desktops) deixaram de usá-lo com tanta frequência ou deixaram de utilizá-lo de todo. O mesmo aconteceu com 32 por cento dos que já têm portáteis.
Dispositivos como o iPad estarão também a diminuir a utilização dos leitores de ebooks (27%) e de consolas portáteis (25%). A referência à proposta da Apple não foi inadvertida. Apesar de o mercado contar com cada vez mais concorrentes, a proposta da maçã continua a dominar, sendo usada por 82 por cento dos consumidores, segundo a mesma análise. Samsung (4%), Dell (35) e Motorola (2%) são as marcas que se seguem no ranking.